Muita gente não tem liberdade para escolher esposa, marido, profissão, lazer, amigos, religião, governo... Independentemente do fracasso no casamento, no trabalho, nas relações, na fé, na política, se existe a chance para julgar, opinar, expressar, fazer o que se quer e para onde se quer, então, viva o sucesso e viva o fracasso das escolhas de cada um. Que morra o autoritarismo para isto ou aquilo, porque a liberdade é o primordial e supremo desejo do ser humano, e quando lhe é negada, perde-se o sentido da vida.
Contudo, a liberdade tem preço. Ela vale o custo que carrega, mas impõe esforço. E por uma simples razão: ela termina onde começa a do próximo. O meu caminho acaba onde aparece uma rua preferencial – os direitos do outro. “Porque nenhum de nós vive para si mesmo” (Romanos 14.7). É perverso o pensamento pós-moderno, hedonista, que busca o intenso prazer pessoal sem valer-se das consequências. É antidemocrático. O “faça o que estiver no coração” é ditadura do egoísmo. É a tirania do incômodo barulho do vizinho, do lixo jogado na rua, da imprudência no trânsito, da desonestidade na política, da infidelidade dos cônjuges, das falcatruas nos negócios... É a prisão numa mina chilena.
A liberdade está nos genes humano. Está no coração de Deus. Uma autonomia humana até para o bem e para o mal (Gênesis 2.17). A escolha foi errada e deu no que deu, mas foi o primeiro voto da humanidade. Se não fosse a outra e única chance, a morte estaria eternamente ungida. Por isto a santa propaganda eleitoral: “Cristo nos libertou para que sejamos realmente livres. Por isso, continuem firmes como pessoas livres e não se tornem escravos novamente” (Gálatas 5.1).
A respiração da democracia, que oferece “direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade” (5º artigo da Constituição), nas virtudes e nos defeitos, lembra os desafios de cada um nas pequenas e grandes decisões do dia-a-dia. E se o governo político existe com a permissão divina (Romanos 13.1), então o voto é uma bênção que merece raciocínio e discernimento. Bendito voto!
Marcos Schmidt
pastor luterano
Contudo, a liberdade tem preço. Ela vale o custo que carrega, mas impõe esforço. E por uma simples razão: ela termina onde começa a do próximo. O meu caminho acaba onde aparece uma rua preferencial – os direitos do outro. “Porque nenhum de nós vive para si mesmo” (Romanos 14.7). É perverso o pensamento pós-moderno, hedonista, que busca o intenso prazer pessoal sem valer-se das consequências. É antidemocrático. O “faça o que estiver no coração” é ditadura do egoísmo. É a tirania do incômodo barulho do vizinho, do lixo jogado na rua, da imprudência no trânsito, da desonestidade na política, da infidelidade dos cônjuges, das falcatruas nos negócios... É a prisão numa mina chilena.
A liberdade está nos genes humano. Está no coração de Deus. Uma autonomia humana até para o bem e para o mal (Gênesis 2.17). A escolha foi errada e deu no que deu, mas foi o primeiro voto da humanidade. Se não fosse a outra e única chance, a morte estaria eternamente ungida. Por isto a santa propaganda eleitoral: “Cristo nos libertou para que sejamos realmente livres. Por isso, continuem firmes como pessoas livres e não se tornem escravos novamente” (Gálatas 5.1).
A respiração da democracia, que oferece “direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade” (5º artigo da Constituição), nas virtudes e nos defeitos, lembra os desafios de cada um nas pequenas e grandes decisões do dia-a-dia. E se o governo político existe com a permissão divina (Romanos 13.1), então o voto é uma bênção que merece raciocínio e discernimento. Bendito voto!
Marcos Schmidt
pastor luterano