12/04/2009

Sexta - Feira Santa




O túmulo com o corpo de Jesus, durante o culto!

01/04/2009

O mais importante é a igreja

A Igreja é o que de mais importante existe no mundo. Criada pela vontade de Cristo, ela é a agência da salvação, ensaio e vanguarda da nova humanidade. Deus havia chamado Israel (obediente “versus” desobediente), e no passado nos falou pelos profetas, guardiões da lei. A função e o “status” de Israel -- a antiga aliança -- cessaram quando o véu do templo se rasgou. Hoje o judaísmo e o islamismo são apenas religiões semíticas monoteístas. A Igreja é o novo Israel, a nova aliança, e, como nos ensina Pedro, herdeira dos títulos e atributos do primeiro Israel: geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de Deus. Entre o antigo e o atual Estado secular de Israel (formado por 90% de ateus e agnósticos) só há em comum a geografia e as mirabolantes teorias de alguns protestantes. Os judeus (e todos os povos) devem ser enxertados no novo povo, porque não há salvação em nenhum outro nome senão o de Jesus.A crise da Igreja é resultado da sua baixa autoestima, da falta de autocompreensão e conhecimento não somente sobre sua missão, mas também sobre sua natureza e organização -- uma crise de identidade em razão de uma ruptura com sua história, suas raízes. Como povo-instituição de Deus, a Igreja é mais importante do que a família biológica ou adotiva, do que o mundo do trabalho e do lazer, do que o Estado ou qualquer expressão da sociedade civil. Ela é portadora única do sentido para as demais coisas -- o evangelho e o poder do Espírito Santo -- e é nela onde se convive não somente para o tempo, mas para a eternidade. A Igreja não é apenas suas expressões localizadas: as comunidades locais, as tabas religiosas com seus caciques ou as casas de shows para expressão das fogueiras da vaidade. A igreja vive hoje em pecado porque desobedece aos dois princípios basilares a ela destinados pelo seu fundador e Senhor: a unidade e a verdade. O cisma (divisão do corpo) deixou de ser considerado um grave pecado pelo desordenado denominacionalismo; a heresia deixou de ser considerado um grave pecado pela crescente e ilimitada “diversidade” e “inclusividade”. Os cismas são heresias, e as heresias são cismas. Essa tragédia se transformou em rotina ante a indiferença de todos.“Denominação” é uma palavra que não se encontra nas Sagradas Escrituras nem na obra de nenhum autor relevante da história do pensamento cristão antes do século 18. Não é um termo teológico, eclesiológico, mas apenas sociológico, administrativo, jurídico, humano, corrente nos últimos duzentos anos a partir da realidade da “livre empresa” e do “‘self-service’ religioso” norte-americano. Quando a Igreja una, santa, católica, apostólica e reformada dá lugar a uma miríade de “denominações” ou “ministérios”, o evangelho é parcializado, a missão é mutilada e vivemos na carne, por mais piedoso e espiritualizado que seja o nosso discurso. Afirmar que “Deus me mandou criar um novo ministério” é uma blasfêmia.A Reforma Protestante foi um dos capítulos mais importantes da história da Igreja, mas o seu desdobramento em correntes extremadas fez com que o bebê fosse jogado fora junto com a água do banho. Ela preocupou-se com a autoridade (das Escrituras) e com a salvação (pela graça mediante a fé em Jesus) e se descuidou da eclesiologia, do estudo da própria Igreja. A instituição que deveria garantir a preservação dessas verdades logo foi atropelada pelo racionalismo liberal ou pelo literalismo fundamentalista. O livre exame, de livre acesso e investigação, deu lugar à livre conclusão. Ao contrário da criação, a Igreja se tornou sem forma e vazia. A releitura das Escrituras pela burguesia europeia, 1600 anos depois, fez os congregacionais tomarem o embrião e os presbiterianos tomarem o feto como se já fosse o ser nascido (institucionalizado) -- fato que a história atesta ter acontecido (muito cedo) somente com a consolidação do episcopado. Por sua vez, a pretensão da Igreja de Roma (e de alguns ramos da ortodoxia oriental) de ser “a” Igreja, em uma visão monocêntrica da história, não faz justiça à verdade policêntrica das sés e dos patriarcados deixados pelos apóstolos em diversas regiões. Foi no Oriente que viveu a maioria dos Pais da Igreja e onde aconteceram todos os Concílios da Igreja indivisa (responsáveis pelo consenso dos fiéis); ainda assim, 1.200 anos de história da Igreja no Oriente (períodos bizantino, pré-calcedônio, pré-efesiano ou uniata) representam apenas algumas notas de rodapé ou algumas linhas nas obras dos historiadores católicos romanos ou protestantes (“anabatistizados”). Ficamos vulneráveis com essa lacuna, em uma época de desprezo pelo passado e de arrogância individualista e imediatista. A universalidade da Igreja, com a multiforme manifestação da graça de Deus em todo o mundo, é mutilada pela hipervalorização (quase exclusiva) do que nos vem do império do momento. Como foi mesmo a definição do cânon bíblico, das doutrinas dos credos, dos sacramentos e do governo episcopal?
• Dom Robinson Cavalcanti é bispo anglicano da Diocese do Recife e autor de, entre outros, Cristianismo e Política -- teoria bíblica e prática histórica e A Igreja, o País e o Mundo -- desafios a uma fé engajada.http://www.dar.org.br/

19/03/2009

O poder nocivo das novelas

Uma notícia muito interessante e altamente relevante foi publicada no site da BBC Brasil (http://www.bbcbrasil.com/) no dia 30 de janeiro.Um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento, o BID, liderado por Alberto Chong e Eliana La Ferrara, mostrou que as novelas da TV Globo, que chegavam a 98% dos municípios do país durante os anos 90, tiveram influência no aumento de divórcios no Brasil.Segundo a notícia, a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram foi significativa onde o sinal da Globo era disponível.Esse aumento do divórcio foi ainda maior em municípios pequenos.Segundo o relatório final, o enredo das novelas frequentemente inclui críticas a valores tradicionais e, desde os anos 60, uma porcentagem significativa das personagens femininas não reflete os papéis tradicionais de comportamento reservados às mulheres na sociedade.No estudo, Chong e La Ferrara, analisaram 115 novelas entre 1965 e 1999. Nelas, 62% das principais personagens femininas não tinham filhos e 26% eram infiéis aos seus maridos."A exposição a estilos de vida modernos mostrados na TV, as funções desempenhadas por mulheres emancipadas e uma crítica aos valores tradicionais mostrou estar associada aos aumentos nas frações de mulheres separadas e divorciadas nas áreas municipais brasileiras", diz a pesquisa.Já sabíamos dessa triste associação. O que nos faltavam eram as pesquisas científicas, como a elaborada pelo BID.Uma das cenas, transmitida pela Rede Globo, que nunca me esqueço, foi levada ao ar nesse período do estudo.A cena se deu no seriado Malhação, destinado ao público adolescente. Um pai estava conversando com o filho na piscina. O tema era justamente o divórcio. O menino, de uns 7 anos, perguntou ao pai porque tinha se separado da mãe. O pai então respondeu: "Filho, casamento é igual sala de cinema. Você entra e se não gostar do filme, sai e vai para outra".Quantos ouviram aquela frase e a adotaram com filosofia de vida?O que chega, através do sinal da Globo, nos lares brasileiros, especialmente através das novelas, é todo o tipo de mensagem que contraria o ideal de Deus para o casamento, para a família e para a expressão sadia da sexualidade.O que podemos fazer diante dessa constatação?O primeiro passo é conscientizar-se do perigo das novelas para a construção de famílias saudáveis. As famílias, especialmente as cristãs, precisam se conscientizar desse fato.Segundo, precisamos, como famílias cristãs, barrar a entrada das novelas no cotidiano da família. Concordem ou não, as novelas são mais que entretenimento. São veículos de transmissão de valores, de ideologias. Na maioria das vezes, diabólicas!Terceiro, precisamos criar na família um espírito crítico quando recebemos uma mensagem que não coaduna com os valores cristãos. Esse espírito critico precisa ser desenvolvido na família, especialmente com os filhos.Quarto, os pastores e igrejas precisam alertar publicamente às famílias dos prejuízos que as novelas trazem para o fortalecimento da vida conjugal e familiar.Por último, precisamos ensinar as famílias como usarem sabiamente o tempo quando o aparelho de televisão estiver desligado.O slogan da Rede Globo é "Globo e você, tudo a ver". Mas, à luz do estudo publicado pelo BID e das nossas próprias constatações, poderíamos concluir o artigo afirmando "Globo e família, nada a ver".Pr Gilson BifanoO Jornal Batista de 15/02/09 /

17/03/2009

Permaneçamos unidos

Vivemos num mundo cheio de gente, cidades entupidas de pessoas, entretanto a grande maioria buscando os próprios interesses, são individualistas ao extremo, são egoístas. Este tipo de vida produz a solidão, assim mesmo em meio a multidão um grande número de pessoas são e vivem solitárias.
Deus que vê tudo isso, providenciou um antídoto para esta situação, através do Batismo, pela fé, a pessoa é unida a Cristo e recebe as qualidades do próprio Cristo (Gl 3..27). Agora, por estarmos unidos com Cristo, através da fé, temos coragem de nos apresentar diante do próprio Deus (Ef 3.12), nos tornamos fortes, bondosos e misericordiosos uns com os outros (Fl 2.1).
Por estarmos unidos com Cristo podemos ser diferentes, não precisamos ter vergonha de nos esconder, mesmo sendo perseguidos (2Tm 3.12), ou sofrermos, seremos aperfeiçoados, recebemos firmeza, força e verdadeira segurança (1Pe 5.10), e quem promete isso é aquele que venceu os inimigos, Jesus (Jo 16.33), além disso nos promete paz.
Assim, unidos com Cristo, encorajados, fortes, em paz, bondosos, misericordiosos, produzimos, os frutos que de nós são esperados, ou seja, o agradecimento, a honra o louvor. A solidão é espantada, o egoísmo é lançado para longe, e, podemos viver sem divisões, unidos num só pensamento e numa só intenção (1Co 1.10).
Esta unidade chama-se Igreja Cristã, onde Cristo é o cabeça e nós o corpo. Unidos com Cristo nos tornamos cada vez mais fortes, recebendo dele a força do seu grande poder (Ef 6.10), guardemos no coração esta mensagem, então viveremos sempre unidos com Cristo (1Jo 2.24).
Desta forma podemos ouvir o apóstolo Paulo dizer “Não tenham medo dos seus inimigos. Sejam sempre corajosos, pois isso será uma prova para eles de que serão derrotados e de que vocês serão vencedores. Porque é Deus quem dá a vitória a vocês” (Fl 1.28).
Portanto, permaneçamos unidos, pela fé e a vitória sobre a desunião, sobre a solidão, sobre o individualismo e sobre o egoísmo, é certa.
Darcy Schreiber, pastor da Igreja Evangélica Luterana do Brasil, convida você a unir-se a Cristo e agradecer junto conosco. Amém.

16/03/2009

Liderança - DARMA

Herivelton, Erno, Jaime, Darcy, Adalberto